A chegada ao ponto de partida

Enfim, chegou a hora. Um ano e meio depois da decisão, chegou a hora de seguir rumo a Portugal. Nosso ponto de partida para o Caminho Português seria a cidade de Braga, aí norte de Portugal.
Embarcamos em Brasília, às 16h30, rumo a Lisboa. Quase nove horas de voo muito tranquilo. Mesmo assim, dormimos pouco mais de três horas. No desembarque, às 5h50 no horário local (1h50 no horário de Brasília), tivemos que ficar umas hora e meia numa fila para os procedimentos de entrada na União Européia. Essa demora não é comum. Ao menos não foi assim mas outras vezes que estive em Lisboa. Mesmo assim, os policiais foram muito simpáticos  (algo que também não é muito comum).
Passaportes carimbados, tomamos o café da manhã  (ou o pequeno almoço, como se diz nas bandas de cá), enquanto esperávamos o voo para o Porto. Mais quarenta minutos de voo e o desembarque, dessa vez pegando a bagagem e passando pelo controle alfandegário. Tudo tranquilo, mas acabamos perdendo o onibus das 10h30 para Braga.
Tinhamos três opções para chegar a Braga: 1) esperar o próximo ônibus, previsto para 12h30; 2) pegar o metrô para o centro e, de lá, tomar um ônibus ou um trem; 3) tomar um táxi direto. Na ânsia de chegar logo, pegamos o táxi... e pagamos caro: € 83, já com o pedágio e as bagagens. A vantagem foi chegar cedo e se livrar de ficar atento à bagagem.
Nosso hotel, a Albergaria da Sé, fica bem ao lado da Sé de Braga, nosso ponto de partida. Guardamos a bagagem, fomos conhecer os arredores da Sé e almoçar um belíssimo Bacalhau à Braga. Retornamos ao hotel, onde ficamos descansando até as 16h, horário da missa de Lava-pés (Quinta-feira Santa).
Após a missa, maus umas volta pela cidade para comprar água e comida para o café da manhã (afinal, sairemos antes de o hotel servir o "pequeno almoço"). Jantamos e voltamos ao hotel prata deixar tudo no ponto para sair.
Amanhã começamos o Caminho para valer. Deus nos acompanhe.